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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: A PREVENÇÃO É MAIS EFICAZ QUE A PUNIÇÃO.

A atuação do Elo Social no combate às agressões físicas e psicológicas.


Quando falamos de violência doméstica automaticamente pensamos em agressão física. Deixamos por muitas vezes passar despercebido o que podemos classificar como agressão psicológica – impedir de ter amigos e sair para se divertir ou até mesmo impedir a mulher de trabalhar fora, controlar as roupas que a mulher deve vestir, diminuir a mulher com palavras ofensivas, etc. Existem sim diversas formas de agressão, e a violência contra a mulher ocorre em grande escala no âmbito familiar, no local onde ela deveria se sentir mais protegida. Tal violência tem sido freqüente tanto em espaços públicos (onde há ampla divulgação nas redes sociais do ocorrido), como em espaços privados (no silêncio dos próprios lares).

Nessa perspectiva observamos que a violência doméstica é uma das mais graves violações dos direitos humanos, onde a partir dos papéis sociais culturalmente definidos para o feminino e o masculino adotamos uma cultura essencialmente machista na qual a mulher, por ser vista como mais fraca e sensível deve se submeter ao homem, pois este apresenta a força e a coragem para protegê-la dos outros e de si mesma. Esse comportamento é aceito pela sociedade, e nesse contexto, o homem vê-se no direito de fazer valer sua autoridade sobre o feminino, inclusive usando de violência.

É preciso e é possível inserir em nossa sociedade os preceitos de cidadania e humanização, o desenvolvimento do sentimento de empatia e o hábito de fazer uso do diálogo com mais frequência do que a violência tem sido utilizada. Um dos objetivos do Elo Social é contribuir com a construção de uma sociedade que valorize as relações familiares, bem como o respeito mútuo entre seus integrantes. Uma equipe de prevenção e intervenção pode atuar como agente positivo no processo de desnaturalização das formas de dominação entre os sexos, desenvolvendo ações e projetos em oposição ao sexismo e à subordinação feminina.

A Federação do Elo Social Alagoas, através do seu projeto “Lixo Zero Social 10”, atuará em seus Prédios Sociais com esse objetivo. O combate à violência doméstica prioritariamente será feito através da intervenção de assistentes sociais, psicólogos e advogados. Também serão oferecidos cursos vivenciais que possibilitem o entendimento sobre o papel de cada um na sociedade e na instituição familiar visando e fortalecendo sempre o respeito, a empatia, o diálogo, e que possa evitar agressões, uma vez que, na maioria das vezes, a origem da violência sempre se pode combater.




Fonte: Texto elaborado por Janaina Santos (Psicóloga) e revisado por Laís Luciani de Oliveira Lessa (Assistente Social).

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5 comentários


Demetrio Luna
Demetrio Luna
09 de abr. de 2019

😃👏👏

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mabel435
mabel435
08 de abr. de 2019

Acredito que o Elo Social fará uma grande diferença para a vida das pessoas, com os cursos vivenciais e de cidadania que serão oferecidos, podemos mudar essa realidade tão cruel, as pessoas aprenderão a ter mais respeito, consideração e saberão os seus direitos e deveres e consequentemente se sentirão mais valorizados e aptos a lutarem por seus objetivos. Sem querer justificar a violência, jamais, sabemos que muitas vezes é devido a uma situação existente dentro do lar, que vai se agravando e consequentemente ocorre tanto a violência física como psicológica, por isso precisamos mudar essa realidade.

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heloisamsouza
07 de abr. de 2019

Importante demais a atuação o trabalho que a Federação do Elo Social irá desenvolver em Alagoas, com seu Projeto LIXO ZERO SOCIAL 10, despertando mais a cidadania na população, que resultará em muito mais conscientização sobre muitos problemas hoje existentes na sociedade, como é o caso da violência doméstica.

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krlaadrea
06 de abr. de 2019

Com certeza! A prevenção deve começar desde a infância através da educação que a própria família, obrigatoriamente falando, deveria oferecer aos seus filhos (meninos), que falasse sobre o corpo da mulher, do pq dele ser diferente do masculino, mostrando a esse rapazinho que não se deve ultrapassar o 'não' que a mulher dá..., enfim, respeitá-la enquanto ser humano, diferente dele. A escola tb deveria dar continuidade a esses preceitos. Nesse caso, vejo eu, ele teria mais condições de se tornar um adulto sensato, onde a mulher não significasse nenhum objeto sexual e propriedade sua.

O importante é sempre estarmos atentos aos desafios de conduta que alguns homens praticam em companheiras ou, de um modo geral, a mulheres (seja filha, esposa,…

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Thayse Lino
Thayse Lino
06 de abr. de 2019

Precisamos combater toda e qualquer forma de violência!!👏👏👏👏👏👏

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